domingo, 4 de janeiro de 2015

20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (III)

 20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS      (III)


                                                                            Eustáquio


                 Este é o terceiro artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina!
              Pois bem! Na página 12 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a terceira “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la:

                     “O ateísmo, essa epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, é uma espécie de câncer que nasce no coração de indivíduos soberbos, uma posição vaidosa, uma decisão precipitada, superficial e, em muitos casos, uma fuga.”

                   Por favor, caro leitor, releia a terceira “prova” da existência do Deus dos cristãos apresentada acima pelo pastor evangélico. E aí, leu novamente? O que você descobriu facilmente? Eu sei o que você descobriu facilmente. Você, leitor amigo, descobriu facilmente que isso aí não é prova alguma da existência do Deus hebreu. Ora, afirmar que o ateísmo é uma epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, além de ser uma grande mentira, não é prova alguma da existência de deuses, muito menos do Deus dos cristãos, que foi criado pelo povo hebreu. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais por fora do que bunda de índio. O que ele escreve é pura fantasia, imaginação, obviamente desprovidas de raciocínio e de provas históricas, antropológicas, sociológicas e, até mesmo, teológicas. Na “prova” acima, há inúmeros erros do pastor evangélico, porém vou me ater apenas a um: a propaganda falsa contra o ateísmo. É muito comum a gente encontrar em livros religiosos propagandas falsas contra o ateísmo. O que seria dos religiosos, em geral, se não houvesse a mentira? Em vários vídeos meus expostos no “You Tube” e em vários artigos, mostro a propaganda falsa contra o ateísmo, contra os ateus, veiculada por líderes religiosos. E, neste artigo, eis mais uma. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz que o ateísmo é uma epidemia que contamina os seres humanos. Que é uma espécie de câncer, uma decisão precipitada e superficial de algumas pessoas. E por que afirmo que essa propaganda é falsa? Ora, é falsa porque é uma afirmação desprovida de provas. Se alguém afirma que o ateísmo é uma epidemia que contamina as pessoas, deve apresentar provas. E as provas não existem. Ou seja, a afirmação do pastor evangélico é, pois, completamente falsa. Ao contrário, as provas que existem, mostram que a religião é que é uma epidemia que contamina as pessoas. Portanto, a verdade não traz benefícios à religião.
                   Não existe, pois, uma prova sequer de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas. Não há uma prova histórica. Não há uma prova antropológica. Não há uma prova sociológica. Na verdade, a religião é que é uma epidemia, um mal. E as provas são inúmeras, históricas, antropológicas e sociológicas. Apresentarei, neste artigo, resumidamente, provas claras e cristalinas que comprovam que a religião é que é uma epidemia, um mal, e não o ateísmo. E aqui eu novamente estou com a verdade pura, cristalina e incontestável.
                    Leitor amigo, diga-me uma coisa: você conhece algum grupo terrorista composto por ateus que aciona explosivos em lugares públicos com a finalidade de matar pessoas inocentes? Faça uma pesquisa em bibliotecas, revistas, jornais, rádios, “internet” etc. Você não encontrará sequer 1 grupo de ateus terroristas que matam em nome do ateísmo. E não encontrará porque simplesmente nunca existiu e não existe. Ao contrário, os grupos terroristas que existiram e ainda existem no planeta Terra são compostos por pessoas religiosas. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião! É a religião que contamina seres humanos, levando-os ao fanatismo e à intolerância. E as provas estão aí, ao alcance de qualquer pessoa. Você, leitor, não conhece os grupos terroristas compostos por pessoas religiosas? Se não conhece, vai conhecer alguns agora: Al-Qaeda, Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), Jihad Islâmica, Hezbollah (Partido de Deus), Al Jihad, Organização Abu Nidal, Brigada dos Mártires do Al-Aqsa, Grupo Abu Sayyaf, IRA (Exército Republicano Irlandês) e outros. Os integrantes desses grupos terroristas são pessoas religiosas, e não ateus.
Você, amigo leitor, já ouviu alguma coisa sobre a organização criminosa norte-americana chamada KU KLUX KLAN? Não? Pois vai ficar sabendo agora. Os membros dessa organização torturavam e matavam pessoas negras e também pessoas cristãs católicas. As vítimas inocentes eram enforcadas em árvores e também queimadas vivas. E essas desgraças ocorreram recentemente nos Estados Unidos da América do Norte. Dou-lhe uma rapadura do meu querido Ceará, caro leitor, se você me disser o seguinte: os membros da KU KLUX KLAN eram ateus ou religiosos? Você sabe? Isso mesmo: os membros dessa organização hedionda eram cristãos protestantes, e não ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! E não sou eu que estou afirmando. São as provas incontestáveis que falam. E você não vai ganhar a rapadura prometida por mim porque é diabético. Não vou fazer essa desgraça com você.
                  Você, leitor, conhece a história do Cristianismo? O que fizeram cristãos católicos e protestantes? Se não conhece, que tal conhecer a partir de agora. Vá a uma biblioteca de sua cidade e escolha qualquer livro sobre a História do Cristianismo. Procure nas prateleiras de História. Se não tem tempo para ir a bibliotecas, acesse o “Google”. Pois bem! Quando cristãos torturaram e mataram milhares de pessoas inocentes, eles agiram em nome do ateísmo, ou da religião? Da religião? Você acertou em cheio, leitor. Eles agiram em nome da religião cristã, em nome do Deus Javé, criado pelo povo hebreu. Viu aí, leitor, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião!
                       Se você, leitor amigo, conhece bem a História da civilização mundial, as guerras e os conflitos, então com certeza deve saber que os religiosos adoram guerras e conflitos, e não os ateus. E por que afirmo essa verdade? Porque os dados estatísticos a comprovam. Um professor da UnB (Universidade de Brasília) chamado Antônio José Barbosa, doutor em História, numa entrevista televisiva, afirmou que 68% das guerras existentes ao longo da história do homem foram de cunho religioso, e 32%, de caráter econômico. Ou seja, a quase totalidade das guerras existentes na história do homem foi patrocinada por pessoas religiosas, e não por ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! Se você quiser obter esses dados com o doutor Antônio José, procure o “site” da universidade.
                      Você, amigo leitor, já ouviu falar acerca de suicídios coletivos? Você conhece grupos de ateus que praticam suicídios? Não conhece, não é mesmo? E não conhece porque simplesmente não existem ateus que se reúnem para cometerem suicídios. É o homem religioso que adora praticar suicídios coletivos. E não sou eu que estou afirmando. As provas estão aí para qualquer um ver. Veja alguns casos: nos EUA, no dia 28 de março de 1997, no Rancho Santa Fé, em San Diego, no sul da Califórnia, o líder religioso Marshall Applewhite levou ao suicídio 39 fiéis e também se suicidou em nome de Deus. Na Guiana, em Jonestown, no dia 8 de novembro de 1978, o reverendo Jim Jones levou ao suicídio 912 fiéis. No Texas, EUA, no dia 19 de abril de 1993, o reverendo David Koresh levou à morte 80 fiéis. Eis apenas alguns exemplos. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, como o diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa! É a religião que leva o cidadão a praticar verdadeiras loucuras. E as provas, repito, estão aí para qualquer um ver.
                       Hoje, leitor amigo, veja a terra da Bíblia, o Oriente Médio. O fervor religioso ali é mais forte daquele que existe no Brasil. O Oriente Médio respira, pois, religião. Como respira religião, o fanatismo e a intolerância são gritantes. Palestinos e israelenses em conflitos diários. No Iraque, berço da lenda bíblica, sunitas e xiitas mergulhados num ódio eterno. E assim em toda a extensão do Oriente Médio. Atentados a bomba, impulsionados por religiosos, ceifam a vida de centenas de pessoas inocentes (crianças, mulheres e idosos).
                        Você, leitor amigo, já ouviu falar acerca de orgias satânicas? Você sabe quem está por trás desses crimes hediondos, bárbaros? O ateu ou o homem religioso? Você acertou em cheio: é o homem religioso que está por trás de orgias satânicas, e não o ateu. Quem coloca na cabeça da pessoa que o Satanás existe? O ateísmo ou a religião? A religião, não é mesmo? Não há um ateu no mundo que pratique orgias satânicas porque ele sabe que o Satanás é mais uma criação do homem. O homem religioso, que acredita no Satanás, é que pratica essas orgias. Aqui, no Brasil, a literatura policial está lotada de crimes bárbaros dessa espécie. E poderia citar aqui inúmeras barbaridades praticadas por pessoas religiosas. Os exemplos citados acima já são suficientes.
                     Viu aí, leitor amigo, como é falsa a afirmação de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas! O pastor evangélico Jefferson Magno Costa atribui falsamente ao ateísmo os péssimos adjetivos que são próprios da religião. E somente leitores bobos dão credibilidade às afirmações do pastor. 

sábado, 3 de janeiro de 2015

20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS ( II )

 20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS      (II)



                                                                            Eustáquio



                      Este é o segundo artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. E Assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina!
                 Pois bem! Na página 11 do supracitado livro, o autor traz a 2ª “prova” da existência de Deus. Ei-la:

               Todos os grandes estudiosos das religiões, em todos os tempos e entre todos os povos, confirmam que a crença na existência de Deus é universal. Nunca existiram povos ateus



                   
Qualquer leitor inteligente, estudioso de história e de religião, ao ler a afirmação acima, percebe facilmente que está diante de um falso argumento. Aliás, nem argumento também existe nessa afirmação. Essa 2ª “prova” da existência de Deus é igual à 1ª. Trata-se, na verdade, de duas grandes idiotices.

                 O pastor evangélico afirma que Deus existe porque, em todas as sociedades humanas, o homem sempre acreditou em Deus. Segundo o raciocínio do pastor, se é que podemos chamar a isso de raciocínio, se todas as sociedades humanas acreditavam em Deus, então isso prova que Deus existe.

                         Que conclusão profundamente infantil!
    O primeiro grande erro da afirmação acima reside na palavra “Deus”. O pastor diz que “a crença na existência de Deus é universal”. Essa afirmação comprova a total ignorância do pastor evangélico Jefferson Magno Costa sobre o fenômeno religioso. Na verdade, a crença na existência de Deus não é universal. O pastor, como é cristão, diz “Deus”, referindo-se ao Deus Javé, dos hebreus, da Bíblia. Ora, a crença na existência do Deus da Bíblia nunca foi universal. E até hoje não é universal. Como sempre afirmo em meus vídeos sobre religião, atualmente, no planeta Terra, existem 2 mil deuses. E são deuses diferentes porque cada sociedade os cria à sua imagem e semelhança. O Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, é mais um deus entre milhares de deuses. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais perdido que cego em tiroteio. A própria Bíblia cristã coloca na lata de lixo a afirmação do pastor de que a crença na existência de Deus é universal. Ora, o povo hebreu adorava vários deuses, como mostro, resumidamente, em 46 vídeos expostos no “You Tube”. E cada vídeo com as passagens bíblicas correspondentes. O Deus Javé, na própria história dos hebreus, surgiu muito tempo depois. Foi criado muito tempo depois. Basta ver que o lendário Abraão e sua família acreditavam em vários deuses. E assim também Jacó, Labão, Salomão e outros. A crença na existência do Deus Javé não era universal nem mesmo na sociedade hebraica que o criou. Os hebreus, pois, acreditavam em outros deuses. Só para citar um exemplo, em Êxodo, capítulo 32, hebreus, não acreditando no Deus Javé, no deus dos cristãos, criam mais um deus, o Deus Bezerro de Ouro. E passam a adorar esse deus. E diz a Bíblia que Moisés, sob as ordens do Deus Javé, manda matar, ao fio da espada, quase três mil hebreus que estavam adorando outro deus. Nessa lenda bíblica, está comprovada a maldade de um povo que não aceitava a liberdade religiosa. Vê-se, pois, que a crença no Deus do pastor evangélico Jefferson Magno Costa não era universal nem mesmo na própria sociedade hebraica, pior ainda em outras sociedades. Você está entendendo, leitor amigo?  A crença na existência do Deus da Bíblia não era universal nem mesmo na época da civilização hebraica. Os egípcios, por exemplo, não acreditavam na existência do Deus Javé. Eles tinham seus deuses, e eram, obviamente, deuses diferentes. Logo, a crença na existência do Deus da Bíblia não era universal, e nem hoje o é.

                      O segundo grande erro da afirmação do pastor de que a crença na existência de Deus é universal está na própria existência do povo hebreu. O Deus Javé, que é o deus dos cristãos, foi também mais um deus dos hebreus. Ora, antes da existência do povo hebreu, antes do surgimento dessa civilização, não havia o Deus Javé. O Deus Javé só veio a existir com o surgimento do povo hebreu. E o povo hebreu é muito novo na longa história do homem na face da Terra. Tem apenas 4 mil anos de existência. E o homem está no planeta Terra há 2 milhões de anos. Na Pré-História, antes do surgimento da escrita, não havia as civilizações egípcia, hebraica, suméria, grega etc. Como não existiam esses povos, também não existiam os deuses criados por esses povos. Entendeu, leitor amigo? Na Pré-História, período mais longo da existência do homem na Terra, não havia o povo hebreu, não havia o Deus Javé e os outros deuses adorados por esse povo. E não havia, claro, também Jesus e o Cristianismo. O Cristianismo surgiu apenas há 2 mil anos. E isso não é nada na longa existência do homem na face da Terra. Percebeu, leitor amigo, como é idiotice afirmar que a crença na existência do Deus da Bíblia sempre foi uma crença universal, de todos os povos? Até hoje, no planeta Terra, a crença na existência do Deus da Bíblia não é universal, como diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Existem milhares de sociedades espalhadas nos vários continentes que criam deuses diferentes do Deus Javé. Que não têm idéia alguma do Deus Javé, da Bíblia, do Cristianismo, do Islamismo, do Corão etc. E isso ocorre porque cada povo, cada sociedade, cria seus deuses e religiões à sua imagem e semelhança.
                       O terceiro grande erro da afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa surge quando ele diz que Deus existe porque nunca existiu povo ateu. Segundo o torto raciocínio dele, se os povos sempre acreditaram na existência do Deus bíblico, então isso é sinal de que o Deus bíblico é real, verdadeiro. Que loucura! Só mesmo cristãos para acreditarem no livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Ora, como já expliquei acima, não é verdade que todos os povos da face da Terra tinham ou têm a crença na existência do Deus Javé. Na verdade, a coisa é bem diferente. O homem, ao longo de sua existência na face da Terra, sempre criou deuses e religiões. E os criou porque vivia num mundo de completa ignorância, de desconhecimento diante do mundo hostil em que vivia. E o homem não criou apenas 1 deus, o Deus Javé, como diz o pastor evangélico. Nada disso! O homem, sim, criou vários deuses. E isso está nos melhores livros de história das religiões, das civilizações. Qualquer historiador de religião, qualquer teólogo sério, sabe que os deuses abundavam no passado e muitos ainda se destacam no presente. O fato de o homem criar deuses não significa que eles existam de fato. São criações imaginárias do homem. A raça humana adora ilusões, fantasias, alucinações. Cria deuses, deuses não existem. Cria lobisomens, lobisomens não existem. Cria bicho-papão, bicho-papão não existe. Nem tudo o que o homem cria, existe! Afirmar, pois, que uma coisa existe porque o homem crê nela, é uma verdadeira idiotice humana. Veja mais alguns exemplos. No mundo antigo, os povos acreditavam que a Terra era o centro do Universo e imóvel.  E esse erro está na própria Bíblia. Ai daquele que dissesse o contrário. Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, por exemplo, discordavam. E quem estuda sabe das perseguições a Galileu. Pois bem! Os povos acreditavam nessa bobagem, nessa ilusão, nessa fantasia. E essa fantasia não se transformou em verdade apenas porque todo mundo acreditava nela. Se a população mundial acredita numa fantasia, essa fantasia não se transforma em verdade apenas porque todo mundo acredita nela. Percebeu, leitor amigo, o raciocínio infantil do pastor evangélico Jefferson Magno Costa? Veja outro exemplo. No mundo antigo, mergulhado numa profunda ignorância, os povos acreditavam que apenas o homem tinha a essência da vida. Ou seja, apenas o homem gerava um ser por meio do espermatozoide. O espermatozoide trazia o novo ser, e a mulher servia apenas como um depósito de esperma. Milhares de anos depois, com a descoberta do óvulo feminino, chegou-se à verdade: o homem, para a formação de novo ser, entra com 50%, e a mulher, também com 50%. Ou seja, o espermatozóide produzido pelo homem, sozinho, não gera um novo ser. É indispensável o óvulo produzido pela mulher. E assim por diante. Portanto, a crença dos povos em algo não significa que esse algo existe ou tem um formato X, Y ou Z.
                      Vê-se, pois, que a 2ª “prova” da existência de Deus apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro, é mais uma ilusão religiosa.
                       Não é “prova”, não tem fundamentação alguma e leva facilmente um leitor inocente ao erro.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A RACHEL SHEHERAZADE, O ATEU E A INTOLERÂNCIA

                             A RACHEL SHEHERAZADE, O ATEU E A INTOLERÂNCIA



                                                                                                                                                                                                                                                                                           Eustáquio




                              Hoje são 26 de dezembro de 2014.
                           No mês de julho do ano passado, o internauta Baroniz enviou-me um pedido. Desejava ele que eu fizesse um vídeo, comentando uma manifestação endereçada aos ateus da jornalista do SBT Rachel Sheherazade. Até àquela época, não conhecia a jornalista. Não a conhecia, talvez, por não assistir aos programas do SBT. Nada contra o Sílvio Santos. Pois bem! Com o objetivo de atender ao pedido do Baroniz, assisti ao vídeo da Rachel, e, ato contínuo, fiz 4 vídeos sobre seu comentário. Em cada vídeo, abordei impropriedades ínsitas na manifestação da jornalista. Trago, agora, neste artigo, o erro mais claro e forte cometido pela apresentadora do telejornal do SBT. É o erro sobre o vocábulo “intolerância”. No vídeo, Sheherazade diz em relação aos ateus:


Esquecem eles que a intolerância religiosa é inadmissível neste país que garante a liberdade de crença.”


                         A jornalista Rachel Sheherazade diz acima que, no Brasil, existe a liberdade de crença. Será que ela está com razão? É verdade que existe liberdade de crença no Brasil? Sim, é verdade! Rachel diz aqui a pura verdade. De fato, a Constituição federal do nosso país, em seu artigo 5º, VI, é clara quanto à liberdade religiosa:


É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.”

                          Portanto, existe liberdade de crença no Brasil, e a jornalista Rachel tem razão! Mas, em que parte de seu discurso, ela erra?  Veja, caro leitor! Ela diz aí que ateus brasileiros se esquecem de que há liberdade de crença no Brasil. Ou seja, a jornalista dá a ateus uma aula de intolerância religiosa. E aqui reside seu grande erro.
                              Ora, a Rachel Sheherazade é cristã. Uma cristã levantar a bandeira em prol da liberdade de crença, da liberdade religiosa, constitui uma grande anedota, um profundo desconhecimento do próprio livro “sagrado” do cristianismo: a Bíblia cristã. E mostra também uma profunda ignorância acerca da História do próprio Cristianismo. A Bíblia cristã e a História do Cristianismo estão atoladas num mundo de violência e de intolerância religiosa. A Bíblia cristã e a História do Cristianismo não são exemplos de tolerância religiosa. Ao contrário. Eis, portanto, caro leitor, o grande erro de Sheherazade.
                        Só para ilustrar minha afirmação acima, trago o exemplo bíblico mais forte. Sempre recorro à Bíblia porque é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental. E também porque o cristão fica sem saída. Pois bem! Os cristãos pensam que, por exemplo, os 10 mandamentos foram feitos pelo Deus Javé. Tudo ilusão! Deuses são produzidos pelo homem, e o Deus Javé é um deus criado pelo povo hebreu que, aliás, adorava também outros deuses. E os 10 mandamentos, na verdade, não são 10 mandamentos, como já mostrei em inúmeros vídeos expostos no “You Tube”.
                            Quando a jornalista Rachel Sheherazade diz a ateus que, no Brasil, existe a liberdade de crença, ela se esquece da Bíblia. Ela ignora a própria Bíblia, a própria lei criada pelo Deus Javé. Ela tem um surto de amnésia, perdendo completamente a memória. Ora, a Bíblia é um conjunto de livros que levanta a bandeira da intolerância religiosa. Não existe liberdade de crença na Bíblia. Se não existe liberdade de crença na Bíblia, como pode um cristão defender essa liberdade de crença? Como se vê facilmente, caro leitor, o mundo da fé religiosa está imerso num profundo fanatismo. Veja, por exemplo, o que diz a Bíblia cristã, em Êxodo 20: 3:



Não terás outros deuses diante de mim.”



                    Na tradição cristã, o versículo acima significa o primeiro mandamento dos 10 entregues a Moisés pelo Deus dos cristãos. Será que esse mandamento defende a liberdade de crença? Sheherazade diz acima a ateus que, no Brasil, existe a liberdade de crença. Será que essa liberdade de crença defendida pela jornalista cristã existe também na própria lei ditada pelo deus que ela adora? A resposta é clara e cristalina: claro que não!
                      O 1º dos 10 mandamentos é o mais terrível de todos. Nesse mandamento hebreu, aflora o que há de pior, de hediondo, em se tratando de intolerância religiosa. Porém, a jornalista Sheherazade não vê essa verdade por causa de sua fé cristã. A intolerância religiosa máxima está aqui, no primeiro mandamento dos 10. No mundo hebreu, ninguém tinha a liberdade de crença, a liberdade religiosa. Quem adorasse a outro deus ou deuses, e isso acontecia com freqüência, era condenado à morte ao fio da espada ou por apedrejamento. E a jornalista Sheherazade não consegue ver essa verdade que está em toda a Bíblia. É irônico e cômico um cristão defender a liberdade de crença quando tem a Bíblia cristã como livro “sagrado”. Como já dizia um gozador brasileiro, é “o verdadeiro samba-do-crioulo-doido”.
                        Por que, no mundo hebreu, ninguém tinha a liberdade de crença? Ora, por causa do atraso em que as pessoas viviam. O mundo antigo era dominado pela violência, barbárie, intolerância, inexistência de direitos sociais etc. Essas leis terríveis que estão na Bíblia nos fornecem o retrato horrível daquele tempo. São leis mal redigidas, injustas e más porque foram elaboradas por um povo arcaico, e não por uma “entidade espiritual”.
                    Nos relatos lendários bíblicos, com esse 1º mandamento, o Deus Javé decretou a intolerância religiosa. Ai daquele que viesse a adorar outros deuses. Os hebreus, apesar da ordem do Deus Javé, sempre adoraram outros deuses. E a própria Bíblia nos mostra esse quadro. Os deuses proliferam na Bíblia. E proliferam porque é o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Aqui, o Deus Javé, que é o deus adorado pela jornalista, dita a Moisés, na lenda bíblica, o primeiro mandamento. Quem adorar a outro deus, deve morrer. Mais à frente, no mesmo livro, capítulo 32, o 1º mandamento é colocado em prática: Moisés, cumprindo a ordem do Deus Javé, assume a liderança de uma carnificina. Ele e seus soldados matam, ao fio da espada, quase 3 mil hebreus porque estavam apenas adorando outro deus, o Deus Bezerro de Ouro. Veja o que diz o versículo 28 do capítulo 32 de Êxodo:


E fizeram os filhos de Levi segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.”


                   Ou seja, quase 3 mil hebreus foram assassinados ao fio da espada apenas porque estava adorando outro deus. Eis o ápice da intolerância religiosa, da falta da liberdade de crença. Nada de liberdade de crença na Bíblia. E a cristã Sheherazade louva a liberdade de crença no Brasil!
                        Louva aquilo que é negado em seu próprio livro “sagrado”.

O PADRE SOLANO E A BELA FAXINEIRA

O PADRE SOLANO E A BELA FAXINEIRA
                                                                                                                              Eustáquio 


O jornal Correio Braziliense de sexta-feira passada, dia 5 de novembro de 2010, na página 21, trouxe a seguinte manchete:

                                                                                               “    MARIDO FLAGRA PADRE "

                                       O padre católico José Antonio Boitrón Solano foi filmado em pleno ato sexual com a faxineira de sua paróquia na cidade de Trujillo, norte do Peru. O flagrante foi dado pelo marido de Tedolinda Amaya Altamirano, que desconfiava da infidelidade da mulher. Ele enviou a gravação para uma emissora de televisão, que divulgou as imagens. “Armaram uma armadilha para mim”, queixou-se o padre flagrado em sua cama, na área residencial da Igreja Medalha Milagrosa, com Teolinda, grávida de quatro meses do religioso. “Reconheço meu erro, acalme-se”, fala o padre na gravação. O marido responde: “Como vou ficar calmo se minha mulher está com você, e ainda mais um padre!”. Em sua defesa, a faxineira afirmou que o padre a atacou. “Eu era forçada a satisfazer seus desejos”. Teolinda, que foi despedida da paróquia, entrou com um processo pedindo pagamento pelo tempo de serviço e que seu filho com o padre seja reconhecido. Solano, por sua vez, continua celebrando missas e dando comunhão aos fiéis.”

                                               Eis, caro leitor, um caso de infidelidade conjugal. Tedolinda Amaya Altamirano, casada, botava “chifre” no marido, praticando relações sexuais com o padre José Antonio Boitrón Solano, sacerdote católico da igreja Medalha Milagrosa, no Peru. Os colóquios amorosos, as carícias e os orgasmos ocorriam na área residencial da própria igrejinha. A cada orgasmo, o padre Solano ia de fato ao céu, ao paraíso.
                                        Quem errou, caro leitor? O padre? A faxineira Tedolinda? O marido corneado? Ora, nenhum dos três errou. Quem errou foi a Igreja Católica Apostólica Romana. Ela colocou na cabeça do padre que ele deveria ficar para sempre em abstinência sexual. Portanto, o pobre padre estava condenado para sempre a viver sem fazer sexo, rejeitando o próprio membro viril chamado pênis. Obviamente, o padre Solano não se contentava em masturbar-se. Ele queria entrar na carne humana feminina, procurando satisfazer um dos mais elementares e naturais desejos humanos: a satisfação sexual. Atraído pela beleza física da faxineira Tedolinda, sendo correspondido, padre Solano partiu para os “finalmente”, como dizia o prefeito Odorico Paraguaçu, um dos personagens de Dias Gomes interpretado maravilhosamente pelo saudoso ator Paulo Gracindo.
                                      A religião é uma faca de dois gumes. De qualquer jeito, o fiel se corta. Em nome da religião, em nome de Deus, o homem pratica as piores barbaridades, as piores maldades. Persegue, tortura e mata seus semelhantes. Arma-se com explosivos, explodindo-se em lugares públicos, levando milhares de pessoas à morte, certo de que um ser sobrenatural justo e misericordioso, que mora no céu, irá presenteá-lo com 60 mulheres virgens. Decepa o próprio pênis porque colocou em sua cabecinha que sexo é uma coisa pecaminosa, do Satanás. Promove guerras e guerras. Abastece com dinheiro e bens os templos religiosos promovendo-lhe a riqueza etc.
                                            A visão sexual da Igreja Católica Apostólica Romana os historiadores e teólogos a conhecem. Em inúmeros artigos, eu sempre a comento. Tenho aqui, em meu apartamento, o melhor livro que aborda seriamente a visão distorcida do desejo sexual patrocinada pela Igreja Católica. Trata-se do livro “Eunucos pelo reino de Deus – mulheres, sexualidade e a Igreja Católica”, da teóloga Uta Ranke ~ Heinemann, considerada a maior teóloga do mundo. As notas feitas nas orelhas do livro são do teólogo brasileiro Leonardo Boff. Esse livro fantástico mostra a visão doentia da Igreja Católica, desde o nascedouro, em relação ao sexo. Quero adiantar-lhe, amigo leitor, que eu não empresto livros. Quem empresta livros perde duas coisas valiosas: o livro e o amigo. Portanto, não empresto livros.
                                            O sexo é uma coisa linda, maravilhosa, fantástica, deslumbrante, empolgante, natural etc. Os adjetivos existentes nos dicionários não são suficientes para exprimir o sexo. O sexo vai além deles. O pênis e a vagina existem naturalmente. Quando o ser humano começa a se formar dentro do útero materno, o pênis e a vagina já estão lá, assim como o cérebro, os olhos, as mãos, os pés, o coração etc. O pênis faz parte da anatomia do homem, e a vagina, da anatomia da mulher. São, portanto, órgãos humanos naturais, e não artificiais criados pelo próprio homem ou pelo Satanás. Nada disso. Ora, o pênis possui naturalmente dois estágios: mole ou duro. Quando ele está mole, flácido, o homem urina. Quando o pênis fica naturalmente duro, ele não serve para urinar porque passa a ter outra função. Qual é essa função?  Ora, penetrar no interior da vagina ou em outros interiores. Não é o Satanás que endurece o pênis do homem. Não é o Satanás que desperta o desejo sexual do homem. A vagina é um longo orifício que naturalmente deve receber o pênis. Acomoda facilmente o pequeno ou longo pênis do macho. Antes da penetração do pênis na vagina, a própria natureza prepara os dois para o grande encontro. Tanto o pênis quanto a vagina ficam naturalmente umedecidos pelo líquido seminal. O sêmen lubrifica os dois órgãos para facilitar a penetração. A própria natureza prepara o homem e a mulher para que atinjam o orgasmo, o maior e mais saudável prazer carnal. E o Satanás nada tem a ver com isso. Com os olhos, o homem vê. Com os ouvidos, ouve. Com as mãos, pega. Com a boca, come e fala. Com o pênis, urina e faz sexo. Com a vagina, idem. Cada órgão humano tem a sua função dada pela própria natureza. Pênis e vagina são órgãos tão naturais quanto os olhos, coração, boca, ouvido, nariz etc. Não são órgãos imundos, pecaminosos, que devem ser rejeitados.
                                             Infelizmente, surge a religião para esculhambar a tudo. A religião, diferentemente do sexo, não é uma coisa natural. Ela não existe na natureza. Ela não nasce no útero materno. As religiões são criadas pelo homem. O homem cria os deuses e os dogmas. Tanto é verdade que cada civilização tem sua religião que é totalmente diferente das outras. Os egípcios, por exemplo, criaram deuses antropozoomórficos, ou seja, deuses que tinham feições híbridas (humanas e animais). Eles adoravam a vários deuses, e não apenas a um só Deus, como os hebreus, o povo da Bíblia. O sexo é uma coisa natural. Já a religião, uma coisa convencional, artificial, criada pelo homem. Ora, é um absurdo, uma idiotice sem tamanho, uma coisa convencional proibir uma coisa natural. É de uma irracionalidade sem precedentes que uma dada religião proíba um cidadão de fazer sexo por qualquer motivo. O pênis e a vagina não podem abandonar sua função natural porque uma cambada de idiotas religiosos assim decidiu por meio de reuniões também idiotas chamadas de concílios. O sexo nada tem a ver com esses pensamentos imbecis. O cristianismo, imbecilmente, elevou o sexo à categoria de pecado, de coisa imunda, que deve ser evitada. Santo Agostinho e Tomás de Aquino, dois loucos teólogos católicos, pregavam essa idiotice. Eles diziam que o sexo era coisa do demônio, do Satanás. O orgasmo era entendido como a satisfação do capeta.
                                   No caso em destaque, o pobre padre Solano, com essa teologia louca na cabeça, não suportava mais apenas se masturbar. Coitado. O desejo sexual vinha naturalmente, mas ele não podia fazer sexo porque sacerdotes católicos decidiram que aquilo não era certo. Que loucura! Padre Solano, conduzido pela saudável libido, engatou na faxineira Tedolinda. E os dois tiveram momentos maravilhosos de prazer sexual. Houve o encontro natural e saudável do pênis e vagina. Que maravilha! Padre Solano não cometeu crime algum, não praticou pedofilia. Fez sexo, que é uma coisa natural, com uma mulher adulta, consciente e dona do seu nariz. Deus algum ficou triste com isso, e Satanás algum ficou alegre. A religião cria verdadeiras loucuras nos cérebros humanos. Padre Solano está de parabéns. Tedolinda, casada, meteu um chifre na cabeça do marido. Se ela o fez, deve ter os seus motivos. A vida a dois só quem a conhece são os cônjuges, e ninguém mais. Muita gente critica o comportamento de mulheres ou homens casados que traem os respectivos cônjuges sem saberem o dia a dia da convivência conjugal. Ora, numa relação conjugal, podem surgir muitos problemas. Eu, por exemplo, tenho um colega que trabalha no Banco do Brasil cuja esposa não gosta de fazer sexo. Ele me revelou esse segredo. Não se trata de traição. Ela não faz sexo com outro homem. Simplesmente não gosta de sexo por motivo não revelado. O que vai acontecer, então, com esse casal? O meu amigo adora sexo, a mulher, não. Será que ele vai ficar sem fazer sexo para o resto da vida apenas porque a sua esposa não gosta?  Claro que não! O que ele não encontra em casa, com certeza encontrará nas ruas. E assim aconteceu. O meu amigo faz sexo com várias garotas. Ele está errado? De forma alguma. Vive feliz em suas aventuras sexuais. Como não poderia ser diferente, divorciou-se da esposa há 2 anos.
                                           Padre Solano tem o meu sincero e fundamentado apoio.

O ALLAN KARDEC, OS ATEUS E A FROUXIDÃO MORAL

 O ALLAN KARDEC, OS ATEUS E A FROUXIDÃO MORAL



                                                                                                                                                                                                 Eustáquio



                  A propaganda falsa contra o ateísmo, contra os ateus, está presente em livros religiosos, em cultos evangélicos e missas, na boca de líderes religiosos e de fiéis. Neste artigo, trago mais um exemplo das mentiras propagadas contra os ateus.
                   O espírita francês Allan Kardec, falecido em 1869, escreve em seu livro “O evangelho segundo o espiritismo”, editora Lake, 21ª edição, 1980, página 84:

A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, em uma palavra, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.”

              E diz ainda mais à frente, na mesma página:

A propagação das idéias materialistas é, portanto, o veneno que inocula em muitos a idéia do suicídio.

             Pois bem, caro leitor! Temos aqui afirmações falsas de Allan Kardec contra o ateísmo, contra a incredulidade, contra as idéias materialistas, contra os ateus. Fanáticos religiosos ficam felizes quando leem as afirmações acima, pensando realmente que estão diante da verdade. Pobres fiéis!
           Por que escrevo que as afirmações acima de Kardec são falsas? Por uma razão bem simples: se alguém afirma que a incredulidade, as idéias materialistas, enfim, o ateísmo é o maior incentivador de suicídios e que também produz a frouxidão moral, deve apresentar as provas.  O Kardec afirma essas bobagens sem se apoiar em prova alguma, em nenhum dado estatístico. Ou seja, as afirmações dele contra o ateísmo carecem, pois, de provas. São, apenas, afirmações vazias, oriundas do cérebro criativo de Allan Kardec.
Kardec diz que “a incredulidade é a maior incentivadora de suicídios”. E diz também que a incredulidade produz a frouxidão moral. E ainda coloca em negrito esses tópicos. A incredulidade é a qualidade própria do incrédulo. O incrédulo é a pessoa descrente, ateia, que não tem crença religiosa, que não acredita em deuses. Por exemplo, eu sou ateu, logo sou um incrédulo, um descrente. Kardec diz, pois, que os incrédulos (ateus) estão a um passo do suicídio. E diz também que os ateus sofrem de frouxidão moral. O que Kardec quer dizer com “frouxidão moral”? Ele quer dizer que os ateus, já que não acreditam no Deus de Kardec, são pessoas que praticam as piores coisas: homicídios, latrocínios, estupros, roubos, corrupção, depravação sexual etc. Ou seja, segundo o pensamento de Kardec, como os ateus não têm temor ao Deus bíblico, não têm um freio moral, então ficam livres para praticar as piores barbaridades. Que loucura kardecista!
            Ora, os ateus, na verdade, estão longe das afirmações de Kardec. A incredulidade não incentiva alguém a cometer suicídios. Não existe relação de causalidade entre a descrença em Deus ou deuses e o suicídio. A descrença no Deus bíblico não é causa de suicídio, e o suicídio não é resultado dessa descrença. Tudo isso é pura imaginação de Allan Kardec. Sem apoio em dado algum, sem apoio em estatística alguma, ele vai escrevendo as bobagens que mostro aqui.
               O que nos mostram as estatísticas? O que nos mostram os estudos sérios sobre o suicídio? Será que eles vêm ao encontro das afirmações de Kardec? Claro que não! As estatísticas e os estudos científicos sobre o suicídio derrubam as afirmações de Allan Kardec. Elas ficam sem sentido, sem racionalidade. Em nenhum estudo sério sobre o suicídio, aparece o ateísmo, a incredulidade, como uma de suas causas. As pessoas se suicidam por vários motivos: depressão, desilusão amorosa, perda de um ente querido, problemas financeiros etc. O ateísmo, é óbvio, não aparece como causa de suicídios. Isso só existe na cabeça de Allan Kardec. E o ateísmo também não leva a pessoa a ter frouxidão moral. O ateu, pois, não é uma pessoa sem freios, como afirma o Kardec. Sou ateu, responsável, trabalhador, honesto, estudioso, caridoso, amigo. Não bebo bebida alcoólica, não fumo, não uso drogas etc. E há milhares de ateus que apresentam o quadro que eu apresento. Dizer, pois, que os ateus sofrem de frouxidão moral é assinar um atestado de pura ignorância e, às vezes, de má-fé.
                 Ora, as estatísticas, com frequência, nos mostram que muitos suicídios ocorrem por causa do fator religioso. Ou seja, mostram-nos um quadro diferente do pintado por Allan Kardec. Na verdade, são religiosos que se suicidam justamente por causa da crença religiosa. E aqui temos o oposto do que é pregado por Kardec. Ele falsamente liga o ateísmo ao suicídio quando, segundo dados estatísticos, é a crença religiosa que surge, às vezes, como incentivadora do suicídio. E as provas estão aí. Em estatísticas, jornais, rádios, televisão, revistas e livros. Na terra da Bíblia, por exemplo, Oriente Médio, vemos ali pessoas se suicidando por causa da crença religiosa, colocando explosivos no corpo, crentes de que vão ganhar o paraíso após a morte. Os ateus jamais praticam essas barbaridades.
            Eis abaixo algumas provas fundadas em fatos que derrubam as afirmações de Kardec, colocando em evidência que é o homem religioso que está mais próximo do suicídio e que tem frouxidão moral.


                                       AS GUERRAS NA HISTÓRIA DO HOMEM


                  Desde a Pré-História, antes do aparecimento da escrita, até os dias atuais, ano 2014, houve milhares e milhares de guerras, com milhares e milhares de mortes. Os homens guerreiros eram religiosos ou ateus? Ora, eram homens religiosos! Não havia ateu ali. O professor de história Antônio José Barbosa, que leciona na Universidade de Brasília – UNB, afirmou numa entrevista televisiva, no final de 2008, que 68% das guerras havidas em toda a história do homem foram de cunho religioso, e os 32% restantes, de natureza econômica. Isso é estatística, uma prova científica.



                                        OS GRUPOS TERRORISTAS DO MUNDO




                            Os terroristas são assassinos cruéis, bárbaros e hediondos. Eles agem covardemente, ceifando a própria vida e a de centenas e centenas de pessoas. Ao longo da história do homem, surgiram vários e vários grupos terroristas, e ainda hoje, ano 2014, existem inúmeros deles espalhados por todo o mundo, matando pessoas inocentes e causando prejuízos financeiros incalculáveis aos países. Os membros desses grupos terroristas são pessoas religiosas ou ateus? Ora, são pessoas religiosas!  Veja:


a) Grupo terrorista islâmico Al-Qaeda, de Osama Bin Laden;

b) Organização cristã Ku Klux Klan, formada por cristãos protestantes, nos Estados Unidos da América do Norte;

c) Exército Republicano Irlandês (IRA), grupo terrorista cristão católico;

d) Organização para a libertação da Palestina (OLP)
 

e) Movimento de Resistência Islâmica (HAMAS);


f) Grupo terrorista Abu Nidal;


g) Grupo terrorista JIHAD ISLÂMICA;



                         Caro leitor, isso é estatística. Os grupos terroristas enumerados acima são formados por pessoas religiosas e movidos pelas diversas religiões.



                          OS SUICÍDIOS COLETIVOS RELIGIOSOS


                        É comum a ocorrência de suicídios coletivos de caráter religioso em todo o mundo. O nome, caro leitor, já diz tudo: suicídios religiosos. Logo, não existe ateu algum ali. Eis alguns deles:

a) Suicídio no Rancho Santa Fé.

             Em San Diego, no sul da Califórnia, nos EUA, 39 fiéis de uma seita americana cometeram suicídio coletivo. Eles pensavam que eram anjos encarnados;


b) Suicídio na Guiana.

                  Em 8 de novembro de 1978, em Jonestown, na Guiana, o reverendo Jim Jones determinou que todos os fiéis bebessem suco de uva com cianureto. Suicidaram-se 912 religiosos;

c) Suicídio no Texas.

                 No dia 19 de abril de 1993, David Koresh, líder do culto Ramo Davidiano, e 80 de seus seguidores se suicidaram no Texas, nos EUA;


d) Suicídio na Suíça.

                  Em 5 de outubro de 1994, policiais encontraram os corpos de 48 pessoas da Ordem do Templo Solar, em 3 chalés suíços. Eles haviam cometido suicídio coletivo;


e) Suicídio nos Alpes franceses.

                Em dezembro de 1995, foram encontrados os corpos de 16 membros da Ordem do Templo Solar, em Grenoble, nos Alpes franceses. Cometeram suicídio coletivo;


f) Suicídio nas Filipinas.

                Em 19 de setembro de 1985, 60 fiéis da Ordem Grã-Sacerdote Datu Mangayanon se suicidaram com o uso de veneno.

                Isso, caro leitor, é estatística. Os suicidas são, na verdade, pessoas religiosas. Não há ateu ali. A religiosidade daquelas pessoas conduziram-nas ao suicídio. O elemento presente nesses suicídios foi o religioso.


                                        A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO MUNDO


                   A intolerância é uma das marcas características das religiões. Não existe intolerância no ateísmo. O que é a intolerância? O intolerante é aquele que não admite opiniões divergentes das suas. Como essa intolerância se manifesta? Ela se manifesta por meio de inúmeras ações de violência, tais como: perseguições, torturas, assassínios etc. Os livros de história das religiões nos dizem que a intolerância sempre foi um elemento inseparável das mais variadas religiões. Onde há religião, haverá a presença da intolerância. Cito, por exemplo, as três maiores religiões monoteístas do mundo: judaísmo, cristianismo e islamismo. Essas religiões estão caracterizadas pela presença marcante da intolerância. Em sua história, a intolerância sempre esteve viva, presente e marcante.

                     O cristianismo chegou ao ápice da intolerância religiosa. Nos seus 2 mil anos de existência, cometeu as piores barbaridades que sujam com sangue as páginas dos livros de história da civilização humana. Vou citar alguns exemplos dessa intolerância cristã que podem ser facilmente checados nos livros de história.
               A Igreja Católica Apostólica Romana perseguiu, torturou e matou milhares e milhares de pessoas simplesmente porque não concordava com as opiniões emitidas por elas. Roubalheiras e assassínios eram frequentes na Igreja Católica Apostólica Romana. Imperadores, papas, antipapas e bispos lutavam num mar de sangue e de lamas. Em jogo, estavam o poder e o dinheiro. A Igreja Católica, com sua fome, dominava a tudo. O mero fato de alguém ter em casa uma Bíblia já bastava para levantar as suspeitas de ser um inimigo da Igreja. A Igreja Católica não queria ver alguém lendo a Bíblia. Para expandir o cristianismo, fez uso da força. Criou as Cruzadas cristãs. Esses exércitos de cristãos invadiam as cidades, apossando-se de tudo. Em 1096, a famosa Cruzada dos Mendigos massacrou 4 mil pessoas apenas na cidade húngara de Zemun. A Quarta Cruzada, realizada em 1202, tomou de assalto a cidade de Constantinopla conquistada por meio de saques e do massacre da população. A Igreja Católica, com essas ações, ficava rica. O principal objetivo dessas cruzadas cristãs católicas era matar os hereges, obrigando os sobreviventes a aceitarem seus dogmas fabricados em Roma. O papa Inocêncio III, com o intuito de deter a heresia cátara, decretou em 1209 uma verdadeira cruzada no sul da França, que durou vinte anos, massacrando dezenas de milhares de pessoas. A Igreja Católica perseguia até mesmo seus membros que discordavam dos dogmas católicos. O bispo espanhol Prisciliano, em 385 d.C, foi condenado e banido por dois concílios regionais. Foi torturado e condenado pelo imperador Máximo, a pedido dos próprios bispos. Junto com ele, morreram seis de seus seguidores. As Cruzadas cristãs católicas duraram 200 anos. 200 anos de roubos e crimes em nome de Deus. Isso aqui, caro leitor, é apenas uma pequena amostra da intolerância cristã católica.
                     A própria Bíblia, livro sagrado dos cristãos, é uma prova viva de intolerância religiosa. No Velho Testamento, é contada em fantasias a história do povo hebreu: abraão, Jacó, Isaque, Moisés, Josué, Elias, Davi, Salomão e muitos outros. O povo hebreu queria que todos os outros povos adorassem o seu Deus. Daí o famoso “não terás outros deuses diante de mim”. Invadiam as aldeias, saíam destruindo as imagens dos deuses dos outros povos. Apossavam-se de tudo: armas, animais, objetos de valor etc. Não satisfeitos, matavam as crianças e idosos, livrando as mulheres jovens e bonitas para satisfazerem seu apetite sexual. E tudo isso em nome do Deus de Abraão e de Jacó. A história desse povo é parte integrante da religião judaica.

            Com os radicais islâmicos, a mesma coisa: a intolerância religiosa. Perseguem todos aqueles que professam opiniões diferentes das suas. Atentados terroristas surgem a cada dia, ceifando inúmeras vidas inocentes. Os mártires, como são chamados os autores da chacina, recebem a promessa de que vão para o Céu, onde há várias mulheres virgens à sua espera. Há alguns anos, um caso de intolerância religiosa teve repercussão mundial. O escritor indiano Salmam Rusdie escreveu o livro “Versos Satânicos”. O Aiatolá Khomeini, líder do Irã, em 1989, determinou aos fiéis religiosos que matassem o escritor porque o livro ofendia a religião islã. Ora, caro leitor, são os religiosos que estão à frente de toda essa intolerância, e não os ateus. Se todos fossem ateus, obviamente não haveria intolerância religiosa. Esses crimes não teriam ocorrido justamente por faltar o elemento religioso.


                              CONFLITOS RELIGIOSOS NO MUNDO


                     Desde a origem do homem até hoje, ano 2014, os conflitos religiosos se espalham pelo mundo. O próprio nome já diz tudo: conflitos religiosos, e não conflitos entre ateus. Ora, os conflitos religiosos no Oriente Médio são constantes.

                    Na Bósnia, sérvios, croatas e bósnios estão também em conflito religioso. Os sérvios são cristãos ortodoxos; os croatas são católicos romanos, e os bósnios, islâmicos. É um autêntico barril de pólvoras. Em 1995, morreram mais de 8 mil muçulmanos em Srebrenica, no leste da Bósnia. Entre 1992 e 1995, morreram mais de 200 mil pessoas.

                   No Iraque, os conflitos religiosos são também cotidianos. Xiitas e sunitas brigam pelo poder religioso. 90% dos muçulmanos são sunitas, e 10% são xiitas. As brigas entre eles se estendem pelo Irã, Índia, Paquistão, Afeganistão etc.

                    Na Irlanda do Norte, cristãos católicos e protestantes estão também em conflitos constantes.



                                                 ORGIAS SATÂNICAS NO MUNDO



                           Na história do homem, foram praticados milhões e milhões de crimes envolvendo magia negra, com a invocação do nome do Diabo. E, hoje, ano 2014, essas monstruosidades ainda são corriqueiras. O Satanás está nas religiões ou no ateísmo? Ora, o ateísmo nega a existência de deuses e de demônios. Logo, o Satanás não está no ateísmo. Já as religiões acreditam na existência de Satanás. Logo, o Satanás está nas religiões. Dessa forma, os crimes bárbaros cometidos com magia negra são de autoria de pessoas que acreditam no Satanás, ou seja, pessoas que possuem carga religiosa. Os ateus, obviamente, por não acreditarem na existência do Capeta, não cometeriam tais crimes. Vou discorrer abaixo sobre alguns desses crimes.


a)      O assassinato da atriz Sharon Tate.


                               A linda atriz Sharon Tate era esposa do diretor de cinema Roman Polanski. No dia 9 de agosto de 1969, à meia-noite, ela, grávida, estava em sua mansão na Califórnia, juntamente com 3 amigos. Seu esposo, Roman Polanski, estava em Londres, trabalhando em um filme. Naquela hora, chegaram à mansão 4 integrantes da família Manson: Charles Watson, Susan Atkins, Linda Kasabian e Patrícia Krenwinkel. Esses criminosos haviam recebido ordens de Charles Manson para matar todo mundo que estivesse na casa. E assim foi feito. Sharon Tate, grávida, e seus amigos foram amarrados e esfaqueados diversas vezes. Ela levou dezesseis facadas. Os assassinos entraram na mansão, gritando que eram o demônio e que estavam ali para fazer um trabalho para o capeta. O mandante dos crimes, Charles Manson, era um fanático religioso que acreditava ser Jesus Cristo encarnado e possuir uma família que eram os seguidores de suas pregações. Ele acreditava também que os Beatles eram anjos mandados à Terra por Deus para avisar aos homens o terrível apocalipse que se aproximava. Em dezembro de 1969, os assassinos foram presos e condenados à pena de morte que foi convertida em prisão perpétua. Eles continuam presos até hoje;


   b) os crimes de Henry Lee Lucas.


              Henry Lee Lucas nasceu nos Estados Unidos da América do Norte, no dia 23 de agosto de 1936, falecendo em 13 de março de 2001. Foi um dos maiores assassinos norte-americanos. Confessou estar envolvido em cerca de 600 homicídios. Era integrante de uma comunidade cristã chamada “The house of Prayer” (A casa da oração), estabelecida no Texas. Depois, afirmou que pertenceu a um culto satânico e canibalista chamado “The rand of death” (A mão da morte);


c) os crimes de Ottis Toole.


               O norte-americano Ottis Toole nasceu em Jacksonville, na Flórida, no dia 5 de março de 1947, falecendo em setembro de 1996. Praticou diversos homicídios com requintes de crueldade. Sua mãe e sua avó pregavam cultos ao Satanás. Mais tarde, juntou-se com Henry Lee Lucas. Os dois faziam parte do culto satânico que raptava crianças e praticava sacrifícios humanos;

d) os crimes de David Richard Berkowitz.


                 Eis outro assassino norte-americano. Nasceu em junho de 1953, no Brooklyn, Nova York. Cometeu vários homicídios. Ele dizia que era dominado por um demônio que possuíra um cachorro da vizinhança e que lhe ordenava cometer crimes. Juntou-se ao culto satânico na primavera de 1975, envolvendo-se com “comunicação com espíritos” e previsões do futuro;


e) o caso das agulhas no corpo.


                    No Brasil, em dezembro de 2009, ano passado, um menino de 2 anos de idade foi internado em um hospital na cidade de Barreiras, na Bahia. Por falar em Barreiras, tenho uma grande amiga que mora ali. Eu a conheci aqui, em Brasília. Jaciara é uma mulher inesquecível: bela, simpática, inteligente, meiga e solidária. Ela é tão solidária que me deu um par de sapatos e um cinto. Pois bem. Esse garotinho estava com várias agulhas dentro do seu corpo. Quem fez aquela desgraça com a pobre criança? O padrasto da criança e sua amante, num ritual satânico, introduziram inúmeras agulhas no corpo da infeliz criança. Eles faziam parte de uma seita religiosa. O garotinho (que não é o político) foi encaminhado para Salvador, Bahia, e hoje passa bem;


f) a morte de Dyeniffer Aparecida Costa dos Santos.


                     A menina Dyeniffer Aparecida Costa dos Santos, com 12 anos de idade, foi assassinada num ritual de magia negra. Esse crime hediondo ocorreu em junho de 2009, ano passado, em Uberlândia, no estado de Minas Gerais. A pobre menina levou um golpe profundo no pescoço. O sangue jorrava abundantemente, enquanto era recolhido em uma bacia. Depois, os assassinos banharam com sangue um bebê de 6 meses de idade. Além disso, o corpo da menina Dyeniffer foi esquartejado, tendo suas partes espalhadas em diversos pontos da cidade de Uberlândia. E todo esse ritual macabro era em homenagem ao Satanás.
                  Caro leitor, apresentei acima 6 exemplos de barbáries relacionadas ao religioso, ao sagrado. O Diabo só existe na cabeça do homem religioso. O ateu nega a existência do Diabo. Logo, ateu algum iria cometer as barbaridades acima. Só quem acredita no Diabo é que pode cometer crimes em sua homenagem. O ateu jamais.
                   Mostrei, portanto, provas de que o mundo seria mais pacífico se os habitantes da Terra fossem ateus. Não teria havido guerras religiosas (68% da totalidade), não existiriam grupos terroristas religiosos, não ocorreriam suicídios coletivos religiosos, não haveria intolerância religiosa, não surgiriam conflitos religiosos e não haveria crimes bárbaros com rituais satânicos.
                  Percebeu, caro leitor, as bobagens propagadas no início deste artigo pelo espírita Allan Kardec?