Francalino Filho mora na cidade de Pentecoste, no Ceará, a 160 quilômetros de Sobral. Durante muitos anos, foi um cristão católico fervoroso. Começou sua jornada como sacristão, com quase certeza, nessa igreja matriz. Depois passou a trabalhar na secretaria da paróquia, tendo concluído, mais tarde, o curso de Ministro da Eucaristia da Sagrada Comunhão. Durante a celebração das missas, ele e o padre distribuíam a hóstia aos fiéis. Na época, acreditava que Jesus realmente estava ali, em corpo vivo e sangue.
Sobre a hóstia, um detalhe importante que eu vivenciei, em Sobral, em minha adolescência. Veja essa casa à direita. Mais à frente, à esquerda, o lindo Teatro São João. Nasci aí nessa praça em 1956. Na casa à direita, onde você vê um desenho representando um cadeirante, na época, morava aí o Benjamin com sua família. Ele fazia hóstias para vender às igrejas católicas, abastecendo 2 igrejas. Algumas vezes eu ía lá para vê-lo fazendo as hóstias. Durante o trabalho, muitas se quebravam, e aí ele me dava pedaços para comê-los. Uma delícia! Aquilo dentro da boca se desmanchava logo, mas eu mordia logo. Nas igrejas, o fiel católico não morde a hóstia porque ela representa simbolicamente o corpo de Cristo. Ele espera que ela se desmanche por completo em contato com a saliva. Veja, amigo, amiga, o que a fé cristã católica coloca na cabeça do fiel.
Então, Francalino e o padre colocavam hóstia sobre a língua dos fiéis presentes na igreja. Só que existiam fiéis doentes em sua casa, que não podiam se deslocar até à igreja. E aí, qual era a solução? Francalino ia à casa dos fiéis acamados, levando a hóstia. Ficava muito triste diante do estado de saúde deplorável de muitos fiéis. Eles suplicavam ao Francelino que pedisse a Jesus para curá-los. Francelino chegava a chorar com tanta dó diante do sofrimento daqueles fiéis. Quando retornava a sua casa, ele orava todos os dias, pedindo a Jesus que restabelecesse a saúde daqueles fiéis católicos. Em seu quarto silencioso, orava, orava, orava em voz alta, até ficar com a língua seca, igual a papagaio. E Jesus nada, não atendia aos seus pedidos. Os fiéis continuavam doentes e alguns morriam.
Diz o Francalino que descobriu meu canal e começou a assistir a meus vídeos. E aí sua mente mudou, abandonando a fé religiosa. Tenho certeza de que ele saiu da ilusão religiosa, não por causa de meus vídeos, mas pelas dúvidas que surgiram em seu cérebro. Ele mesmo chegou à conclusão de que não existe um mágico sobrenatural que interfere na vida de quem quer que seja. É tão fácil enxergar essa realidade que é tão clara, mais clara que a clara de ovo. Deus algum existe, deus algum cura ou deixa de curar alguém. O problema é que o homem religioso não consegue raciocinar, usa o cérebro para separar as orelhas. O cérebro humano está entre duas orelhas, mas não existe para isso. Ele é o único órgão do corpo humano que pensa, que raciocina. Só que a fé religiosa não o deixa raciocinar.
Eu, Eustáquio, tive dois irmãos que nasceram com defeitos de fabricação. Uma irmã ainda viva, com paralisia no braço direito, totalmente sem movimento. Ela mora em Fortaleza, no Ceará. O outro irmão deficiente mental era o Nonato, que infelizmente morreu há alguns meses. Então, dois irmãos com defeitos de fabricação, ambos cristãos católicos. Minha irmã, com certeza, nunca pediu a Jesus que curasse seu braço. Por quê? Porque é impossível! Nasceu com paralisia física, então morrerá com ela. E meu irmão também. Nasceu com deficiência mental, então morrerá com ela. Jesus algum existe, Jesus algum permitiu que meus irmãos nascessem com defeitos. Tudo isso é explicado por uma Ciência, chamada de Genética. Seres humanos nascem com defeitos, assim também animais irracionais. Uma cadela, uma cachorrinha, de um amigo que mora em Paracatu, Minas Gerais, nasceu sem o ãnus, chamado popularmente de cu. A cadela ia morrer por infecção generalizada, já que não existia o cu pelo qual sairiam as fezes. Esse amigo se chama Jarbas Venâncio. Ele é ateu, uma pessoa que usa o cérebro para raciocinar. Ele não orou para deus algum, para Jesus algum. Se tivesse feito isso, sua cadela teria morrido. O que ele fez, então? Levou-a rapidamente a um veterinário que realizou, com sucesso, a cirurgia. Fez um cu para a cadela, abrindo uma saída. Atualmente, a cadela está sadia, cagando por todos os cantos, pulando de alegria. Neste meu canal, eu até coloquei o vídeo em que o veterinário faz a cirurgia. E o Jarbas coloca vários vídeos, mostrando sua cadela, que se chama Florzinha.
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