Livros cristãos só levam os leitores ao mundo da fantasia.
Mark W. Baker, na página 5, começa seu livro assim:
“Jesus entendia as pessoas. (...) Há mais de vinte anos interesso-me pelo estudo tanto da teologia quanto da psicologia. Descobri que cada uma dessas disciplinas ajuda a aprofundar meu entendimento da outra. Freud, no entanto, considerava a religião uma muleta que as pessoas usam para lidar com seus sentimentos de desamparo. Esta postura deu início a uma guerra entre a psicologia e a religião que continua até hoje. Alguns psicólogos encaram a religião como um culto que limita o potencial humano. Descobri que a animosidade existente em ambos os lados deste conflito tem origem no medo. O medo dificulta o entendimento.”
Logo no início de seu livro, o psicólogo Mark W. Baker diz que o Jesus presente nos 4 evangelhos do Novo Testamento entendia as pessoas. Segundo ele, Jesus compreendia profundamente as pessoas, era um especialista da natureza humana. Por favor, leitor, não ria porque está atrapalhando minha concentração aqui. Por favor, não ria! Em seguida, Mark afirma que existe, hoje, uma espécie de guerra entre a psicologia e a religião. Cita até Sigmund Freud, o Pai da Psicanálise, que foi ateu e judeu. Mark registra que Freud considerava a religião uma muleta que as pessoas usam para conviver com seus sentimentos de desamparo. E, igualmente a Freud, assim agem alguns psicólogos.
Mark, então, como psicólogo, diz que não existe razão alguma para essa guerra entre psicologia e religião porque ele descobriu que esse conflito tem origem no MEDO. Ele diz que “o medo dificulta o entendimento”.
Vamos lá! Existe uma gritante diferença entre Psicologia e religião. Psicologia é Ciência, uma atividade que faz uso de métodos científicos. Religião não é Ciência, mas crença, mera crendice. Entendeu, leitor? Na Psicologia, não existem deuses, demônios, anjos, céu, inferno, purgatório etc. O psicólogo, utilizando ferramentas científicas, procura resolver problemas que afetam os seres humanos, com paciência, amor e dedicação. Dessa forma, Psicologia e religião não podem andar na mesma via, caminham por estradas diferentes.
O engraçado é que Mark W. Baker diz que o medo dificulta o entendimento. Sim, o medo dificulta realmente o entendimento, só que o MEDO era a ferramenta utilizada pelo Jesus do Novo Testamento. O psicólogo, como já mostramos no primeiro vídeo, não impõe MEDO a seus pacientes. Ao contrário, combate todas as espécies de medo. Jesus não era um psicólogo porque ameaçava as pessoas com o medo, caso não o aceitassem como seu salvador. Entendeu, leitor? Mark Baker está mais perdido que cego em tiroteio. Ele critica a figura do MEDO, afirma que o medo dificulta o entendimento. Só que elogia a Jesus, que utilizava o MEDO para ameaçar seus seguidores com o sofrimento eterno no fogo do inferno. Para facilitar o entendimento, veja, leitor, o quadro abaixo:
Entendeu, leitor? Quem tenta conquistar pessoas por meio do medo, não entende de pessoas. A marca do cristianismo é o MEDO, a ameaça do fogo eterno para aqueles que não acreditarem em Jesus. Viu como Mark Baker está mais perdido que cego em tiroteio? Ele critica o MEDO e, ao mesmo tempo, elogia a Jesus, só que o MEDO era uma ferramenta utilizada pelo líder cristão.
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